sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Extra!


Fonte da imagem:
http://www.benoliveira.com/2011/07/teorias-do-jornalismo-newsmaking.html



Bom dia, jipeiros!

Hoje a conversa é sobre jornalismo. Tendo em vista o vídeo da galera do Porta dos Fundos (http://www.youtube.com/watch?v=NH_3Iw8pL6A), vamos analisar algumas questões sobre autenticidade, veracidade e informação arquivística.

Para Lopez (2012), “...o documento, entendido genericamente, é qualquer informação fixada em um suporte”. Já que a reportagem é uma informação registrada num suporte (vídeo, no caso, em formato digital), tem-se um documento produzido pela empresa jornalística “Porta dos Fundos”.

Se o vídeo representasse realmente uma matéria de conteúdo jornalístico, ainda que a informação fosse inverídica, a mesma continuaria sendo informação arquivística. A informação arquivística é aquela produzida no exercício da função daquela instituição ou pessoa. Logo, a função da empresa jornalística é gerar matérias. Inverídicas ou não, são as informações produzidas. Sendo assim, tal matéria deve sim ser arquivada por fazer parte do acervo do produtor, produzida no desempenho de sua função.

Voltando à realidade, o grupo “Porta dos Fundos” é caracterizado por seus vídeos de humor hospedados no popular site de vídeos YouTube. Teoricamente, a função do produtor (Porta dos Fundos) é filmar vídeos humorísticos para publicação. Tomando essa premissa como verdade e o conceito apresentado acima, temos que a informação produzida por eles é arquivística, por se enquadrar em na função do grupo, e deve também ser arquivada.




Referência Bibliográfica:

LOPEZ, André Porto Ancona. Identificação de tipologias documentais em acervos de trabalhadores. In: Antônio José Marques; Inez Terezinha Stampa. (Org.). Arquivos do mundo dos trabalhadores: coletânea do 2º Seminário Internacional. São Paulo; Rio de Janeiro: CUT; Arquivo Nacional, 2012, p. 15-31.

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