Fonte da imagem:
http://www.benoliveira.com/2011/07/teorias-do-jornalismo-newsmaking.html
Bom dia, jipeiros!
Hoje a conversa é sobre jornalismo. Tendo em vista o vídeo
da galera do Porta dos Fundos (http://www.youtube.com/watch?v=NH_3Iw8pL6A),
vamos analisar algumas questões sobre autenticidade, veracidade e informação
arquivística.
Para Lopez (2012), “...o documento, entendido genericamente,
é qualquer informação fixada em um suporte”. Já que a reportagem é uma
informação registrada num suporte (vídeo, no caso, em formato digital), tem-se
um documento produzido pela empresa jornalística “Porta dos Fundos”.
Se o vídeo representasse
realmente uma matéria de conteúdo jornalístico, ainda que a informação fosse
inverídica, a mesma continuaria sendo informação arquivística. A informação
arquivística é aquela produzida no exercício da função daquela instituição ou
pessoa. Logo, a função da empresa jornalística é gerar matérias. Inverídicas ou
não, são as informações produzidas. Sendo assim, tal matéria deve sim ser
arquivada por fazer parte do acervo do produtor, produzida no desempenho de sua
função.
Voltando à realidade, o grupo “Porta dos Fundos” é
caracterizado por seus vídeos de humor hospedados no popular site de vídeos
YouTube. Teoricamente, a função do produtor (Porta dos Fundos) é filmar vídeos
humorísticos para publicação. Tomando essa premissa como verdade e o conceito
apresentado acima, temos que a informação produzida por eles é arquivística,
por se enquadrar em na função do grupo, e deve também ser arquivada.
Referência Bibliográfica:
- LOPEZ, André Porto Ancona.
Identificação de tipologias documentais em acervos de trabalhadores. In: Antônio
José Marques; Inez Terezinha Stampa. (Org.). Arquivos do mundo dos
trabalhadores: coletânea do 2º Seminário Internacional. São Paulo; Rio de
Janeiro: CUT; Arquivo Nacional, 2012, p. 15-31.
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